A informação divulgada pelo Comando Regional da PSP da Madeira refere que este tipo de situações têm sido levadas ao conhecimento das autoridades, “em especial no último mês de novembro”.
Também adianta que foram “várias burlas cometidas quer via telefónica, quer por via informática, relacionados com situações em que os cidadãos são confrontados com um falso assistente de uma operadora telefónica”.
A PSP menciona que, no contacto efetuado, o alegado burlão propõe aos contactados a “compra de equipamentos telefónicos a preços muito vantajosos”.
Porém, “confronta-os com uma suposta dívida relativa a serviços contratualizados com aquela operadora” e “identifica situações duvidosas de alegados acertos de contas”.
Com estes argumentos, o cidadão “é levado a pensar que irá auferir vantagens no próximo pagamento mensal que realizar” e “sinaliza transferências bancárias fictícias alegadamente feitas pela operadora para a conta do cidadão, pedindo a sua devolução imediata”.
A PSP aponta que, durante o contacto, a pessoa, para dar à situação uma “falsa ideia de credibilidade”, é identificada pelo nome, telemóvel e, por vezes, morada.
Posteriormente, “é convidada a proceder ao pagamento de quantias monetárias através de multibanco ou por transferência bancária, para suposta resolução da situação ou auferimento das vantagens mencionadas”.
A PSP acrescenta que, ainda no âmbito de burlas relacionadas com o aluguer de residências para férias, o Comando da Madeira registou algumas queixas em que o cidadão é convidado pelo suposto proprietário/responsável do imóvel, a sinalizar com quantias monetárias uma habitação para efeitos de férias no Continente”.
Face a estes casos, o Comando Regional da Madeira PSP alerta todos os cidadãos para que desconfiem de contactos telefónicos ou informáticos “em que sejam convidados a efetuar quaisquer pagamentos”.
Aconselha que as pessoas devem “optar sempre por contactar pessoalmente as operadoras ou empresas com as quais tenham serviços contratualizados”.
Às pessoas que foram alvo deste tipo de burla, recomenda que “sinalizem junto de qualquer esquadra da PSP” a situação, “contribuindo assim para uma melhor perceção e investigação destes crimes por parte das autoridades policiais”.
C/LUSA