Dezenas de oradores vão reunir-se nos dias 23 e 24 de novembro, no Funchal, no âmbito de um congresso internacional subordinado ao tema "Contributo da Expansão Portuguesa para a Economia Mundial", anunciou hoje o Governo da Madeira.
A iniciativa foi apresentada em conferência de imprensa pela secretária regional do Turismo e Cultura, Paula Cabaço.
A governante salientou que o evento acontece no âmbito do programa das comemorações dos 600 anos do descobrimento das ilhas do Porto Santo e da Madeira, pelo que assume “um papel importante o debate do que foram estes séculos de história”.
Recordando que decorreu no Porto Santo uma conferência sobre o papel que a Madeira assumiu na globalização, com a epopeia dos descobrimentos e o seu contributo para a economia mundial, a responsável defendeu ser também necessário “projetar o futuro”.
“Este congresso procurará nos vários domínios da história e saber, numa perspetiva económica, suscitar a reflexão e debate sobre várias temáticas”, apontou Paula Cabaço.
Mencionou que o programa será composto por quatro grandes painéis: “A Madeira e a globalização”, “Globalização do saber científico”, “O território e o mundo: economia ao serviço do homem e a segurança dos capitais” e “Fronteiras digitais na globalização”.
Ainda realçou que vão ser abordados aspetos ligados à história, banca, marinha, universidade, gestão, saúde e tecnologia, informação e economia.
A responsável do executivo insular argumentou que os portugueses conseguiram “ultrapassar com sucesso os desafios ao longo da história, numa afirmação pela diferença, também pelo saber e tenacidade” nos quatro cantos do mundo.
No seu entender, contribuíram para “a evolução da economia ao longo destes séculos”, considerando ser agora a altura de enfrentar “os desafios e a oportunidade de projetam para o futuro à escala global, tendo a Madeira de saber novamente ocupar o seu lugar”.
Paula Cabaço referiu que durante dois dias (23 e 24 de novembro) vão estar 17 oradores de renome internacional no Centro de Congressos da Madeira, no Funchal.
Por seu turno, o presidente da comissão das comemorações dos 600 anos da Madeira, Guilherme Silva, destacou a importância deste encontro, defendendo que o mesmo devia ter uma realização, pelo menos, bianual.
C/Lusa