No início da sessão de hoje, a juíza comunicou uma alteração de factos, que não constavam da acusação do Ministério Público.
O coletivo de juízas anotou que o arguido, Javier Wolff, aproveitou o dia de folga da vítima, a mulher, esteticista, para cometer o crime. Também registou que o arguido perguntou várias vezes à filha menor de idade quando é que ia para a escola.
São factos que podem indiciar a premeditação do crime e o consequente agravamento da pena.
Os factos ocorreram em Machico, a 30 de outubro do ano passado.
O cidadão, argentino e com nacionalidade venezuelana, terá matado a mulher enquanto ela dormia na cama do casal, com recurso a uma arma de ferro.
Tentou depois pôr termo à própria vida, chegou a estar hospitalizado, confessou o crime e encontra-se em prisão preventiva a aguardar o final do julgamento.
Vai agora conhecer a decisão do tribunal na próxima sexta-feira.