“O Plano de Modernização e Investimento (PMI) estará em curso nos próximos dois anos e os CTT vão reforçar a automatização da separação de correio, melhorar as condições de trabalho, reforçar a qualidade e modernizar a infraestrutura da rede de distribuição”, referem os CTT em comunicado.
O presidente executivo dos CTT, Francisco de Lacerda, afirmou “o Plano de Modernização e Investimento representa um investimento ímpar que prepara os CTT para o futuro”.
E prosseguiu: “Estamos a modernizar uma infraestrutura que foi desenhada há 30 anos, para responder às novas exigências do setor postal, continuar a potenciar a qualidade e melhorar as condições de trabalho, reforçando o importante papel dos nossos carteiros como elo de ligação às comunidades locais”.
De acordo com o gestor, “a nova vaga de mecanização, a nova organização da rede e o uso de ferramentas avançadas vai permitir melhorar a eficiência e eficácia da rede postal”.
Mais especificamente, o investimento vai ser aplicado em novas máquinas de separação de correio, na modernização da rede, na melhoria das condições dos centros de distribuição e dos equipamentos de trabalho para adequar a rede a um novo perfil de tráfego, procurando, assim, responder à queda do volume de correio e ao crescimento da área de Expresso & Encomendas justificados pela alteração do comportamento dos consumidores e pela digitalização da economia e da sociedade.
Os CTT – Correios de Portugal são o operador postal universal em Portugal, sendo "um dos principais ‘player’ em correio e em distribuição de expresso e encomendas", desenvolvem também atividades de serviços financeiros e operam igualmente no negócio da distribuição expresso e encomendas em Espanha e em Moçambique.
A empresa empregava 12.163 pessoas em 2017, das quais 11.715 em Portugal, país onde opera com uma rede de 2.369 pontos de acesso a que se juntam 4394 agentes ‘Payshop’.
Em 2017, os CTT alcançaram rendimentos operacionais de 697,9 milhões de euros, um EBITDA recorrente (lucros antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) de 89,9 milhões de euros e um lucro de 27,3 milhões de euros.
LUSA