“Enquanto o Presidente Trump e os Estados Unidos tentam encerrar esta guerra atroz entre a Rússia e a Ucrânia, esperamos que Moscovo procure formas de apaziguar a situação, sem correr o risco de uma nova propagação do conflito”, declarou o novo embaixador norte-americano na ONU, Mike Waltz, confirmado pelas autoridades norte-americanas no final da semana passada.
O chefe da diplomacia estónia, Margus Tsahkna, leu uma declaração apoiada por cerca de 50 países exigindo a Moscovo que ponha fim às “provocações e ameaças” contra os vizinhos.
“As ações irresponsáveis da Rússia constituem não só uma violação do Direito internacional, mas também uma escalada desestabilizadora que aproxima a região do conflito mais do que em qualquer outro momento dos últimos anos”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia.
Na sexta-feira, três aviões de guerra russos entraram no espaço aéreo estónio durante 12 minutos, segundo a diplomacia da Estónia.
O incidente ocorreu dias depois de cerca de 20 ‘drones’ russos terem sobrevoado a Polónia, três dos quais foram abatidos, e da denúncia de Bucareste sobre a passagem de um ‘drone’ russo em território romeno.
A NATO respondeu mobilizando caças F-35 italianos destacados no Báltico, juntamente com aeronaves suecas e finlandesas.
Moscovo negou qualquer violação, com o vice-embaixador russo na ONU, Dmitri Polyanskiy, a acusar Talin de “histeria russofóbica” e a insistir que os aparelhos “seguiram rotas sobre águas neutras do Mar Báltico”.
O subsecretário-geral da ONU para a Europa, Miroslav Jenca, apelou a todas as partes para “atuarem com responsabilidade e adotarem medidas imediatas para evitar riscos maiores para a segurança regional”.
A reunião foi a primeira solicitada pela Estónia nos 34 anos de filiação na ONU.
No domingo, Donald Trump assegurou que os EUA participariam na defesa da Polónia e dos Estados Bálticos em caso de intensificação da atividade militar russa.
Lusa