"Embora com redução de hóspedes (933.624, -0,8%) e do número de dormidas (4.772.984, -1%) e uma taxa de ocupação de 62,9% (menos 4%)", o Governo Regional faz observar, em nota distribuída a propósito do Dia Mundial de Turismo, que se assinala na quinta-feira, que "os dados acumulados a julho, referentes ao turismo madeirense, tendo como fonte o Turismo de Portugal", permitem constatar que "mais uma vez o setor do Turismo resiste e até cresce face ao melhor ano de sempre – 2017".
O executivo justifica o crescimento porque "o rendimento por quarto foi de 48,20 euros (+1,9%) e os proveitos totais ascenderam a 247,7 milhões de euros (+4,2% do que no ano anterior)".
"Com efeito, numa leitura aos dados acumulados, é possível verificar que, nos primeiros sete meses do ano, continuamos a crescer nos proveitos e na rentabilidade por quarto e que, no caso das quebras verificadas, face ao período homólogo, nos principais indicadores de produção, estas não chegam ao 1%", salienta, lembrando que a "Madeira é a região do país com a segunda maior taxa de ocupação, apenas ultrapassada por Lisboa em quatro pontos percentuais (Lisboa com 74,5%, Madeira com 74,1%)".
O Governo realça ainda que a "Madeira é a região do país que apresenta o segundo melhor rendimento por quarto, apenas ultrapassada por Lisboa (Lisboa com 76,4 euros, Madeira com 51,8 euros), alertando que a "média nacional é de 49,4 euros por quarto".
"Ou seja, sendo certo que a Madeira acompanha a tendência nacional de diminuição da produção turística (a média nacional aponta para quebras médias na ordem dos 2,1% nos hospedes e de 2,8% nas dormidas), ainda assim foi a região do país com a maior estada média e a segunda com a maior taxa de ocupação", acrescenta.
O executivo chama ainda atenção para a "consolidação da recuperação do mercado alemão, que continua a crescer também neste mês de julho".
"Refira-se sobretudo que a quebra das dormidas do mercado nacional em 22,7% na hotelaria regional – diretamente associada a diversos fatores que passam não só pelos elevados preços praticados na linha como pela progressiva instabilidade da oferta de lugares de avião, particularmente por parte da TAP – naturalmente que contribui para a ‘performance’ global, que ainda mais fica penalizada com o ressurgimento em força de alguns mercados concorrentes que se apresentam com preços mais competitivos para os portugueses", conclui.
LUSA