O Governo Regional da Madeira elogiou hoje o empenho do Governo da República no processo que conduziu à libertação dos 12 portugueses e lusodescendentes, essencialmente madeirenses, detidos desde quinta-feira na Venezuela por suspeita de incumprimento da lei dos preços.
"A Região elogia a forma empenhada como o Governo da República lidou com a situação, que foi acompanhada desde a primeira hora pelo Governo Regional", diz uma nota distribuída pelo Gabinete da Presidência.
O Gabinete adianta que o secretário regional da Educação, Jorge Carvalho, está hoje em Lisboa para se reunir com o secretário de Estado das Comunidades, sobre "o caso agora resolvido e ainda de outras questões que se prendem com a segurança" dos madeirenses na Venezuela, bem como "outros assuntos relacionados com o apoio aos emigrantes que, entretanto, regressaram à Madeira".
Os 34 gerentes das duas redes de supermercados de portugueses vão aguardar o desenrolar deste processo em liberdade, sujeitos a apresentações periódicas, disseram à Lusa fontes das empresas.
Os 34 detidos hoje libertados, uma dezena dos quais portugueses e lusodescendentes, são acusados pelas autoridades venezuelanas de boicote económico, com açambarcamento de produtos e incumprimento dos preços máximos de venda ao público de produtos básicos.
Os gerentes em causa estão acusados, também, de não terem à venda, nas prateleiras, bens essenciais, como carne, frango, arroz ou massa.
LUSA