De acordo com os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em julho de 2025, o valor mediano de avaliação bancária de habitação na RAM situou-se nos 2 234 euros/m2, registando um acréscimo de 2,4% em relação ao mês precedente (ou seja, mais 52 euros). Em relação ao mesmo mês do ano anterior, observou-se uma subida de 15,9% (+306 euros). Neste mês, este indicador atingiu um novo máximo histórico da série.
Nos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária na RAM foi de 2 480 euros/m2, traduzindo uma variação de +2,1% comparativamente a junho de 2025 e de +24,7% face ao mês homólogo. Nas moradias, este indicador situou-se nos 1 856 euros/m2, valor inferior em 0,2% ao observado no mês anterior e 2,9% acima do registado no mesmo mês do ano passado.
A nível municipal, é de referir que o valor mediano de avaliação bancária no Funchal, em julho de 2025, se fixou nos 2 561 euros/m2, +2,4% em relação ao mês precedente e +15,8% em comparação com julho de 2024.
Para além do Funchal, e no mês em referência, também ultrapassaram o número mínimo de observações registadas (33) os municípios de Câmara de Lobos e de Santa Cruz, cujos valores de avaliação bancária atingiram os 2 268 euros/m2 e os 2 186 euros/m2, respetivamente. Câmara de Lobos observou um decréscimo de 3,4% face ao mês anterior e um acréscimo de 22,6% em relação ao mês homólogo, enquanto Santa Cruz registou uma variação mensal de +2,6% e homóloga de +20,0%.
O valor mediano de avaliação bancária no País fixou-se nos 1 945 euros/m2, mais 34 euros que no mês anterior (+1,8%). A variação homóloga foi de +18,7% (+307 euros).
No contexto das 9 regiões NUTS II do país, os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2 956 euros/m2), no Algarve (2 616 euros/m2) e na Península de Setúbal (2 310 euros/m2), surgindo, na posição seguinte, a RAM (2 234 euros/m2). Face ao período homólogo, a Península da Setúbal (+24,2%) registou a maior variação positiva, enquanto no Centro (+12,5%) verificou-se a menor. Comparativamente ao mês anterior, o Alentejo (+4,2%) liderou as subidas, surgindo o Centro (+0,5%), com o menor aumento.
Para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária, de julho de 2025, foram consideradas 668 avaliações, -3,7% que no mesmo período do ano precedente. Destas, 322 foram de apartamentos e 346 de moradias. Em comparação com o mês anterior, realizaram-se mais 50 avaliações, o que corresponde a um acréscimo de 8,1%. A nível nacional, a variação homóloga do número de avaliações bancárias foi de +3,7%, enquanto a variação em cadeia se fixou em +3,8%.