A Câmara do Funchal decidiu hoje não avançar com a reposição salarial a 791 trabalhadores determinada pelo Tribunal de Contas, optando por aguardar o resultado das providências cautelares interpostas pelos sindicatos, informou a vereadora da Educação e Qualidade de Vida.
Madalena Nunes explicou que estes funcionários subiram no escalão remuneratório em 2009 e 2010, por decisão da anterior vereação, liderada pelo PSD, mas o Tribunal de Contas considerou a operação incorreta e obrigou a autarquia, agora chefiada pela coligação Mudança (PS, BE, MPT, PTP e PAN) a proceder ao reposicionamento salarial.
"Defendemos que os trabalhadores devem ser protegidos e, por isso, só atuaremos após o resultado das providências cautelares", disse Madalena Nunes, após a reunião de vereadores.
A decisão foi aprovada por unanimidade.
A vereadora da Educação e Qualidade de Vida realçou, por outro lado, que a câmara decidiu, também por unanimidade, iniciar a recuperação de um imóvel na chamada Zona Velha da cidade destinado a habitação social.
A autarquia obteve, para o efeito, um financiamento de 50 mil euros do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).
O prédio, um T3, é propriedade da Câmara do Funchal e está em estado de abandono e ruína há vários anos.
Madalena Nunes explicou que este tipo de candidatura não era aprovado pelo IHRU desde 2010.