“Sabíamos que ia ser uma corrida difícil. Percebi no ‘warm up’ (aquecimento) que, com o pneu médio traseiro, íamos sofrer mais do que ontem (no sábado). No arranque fiquei a patinar, fiquei logo muito para trás. Tentei gerir os pneus mas gastei-os na mesma, já não tinha pneus a meio da corrida”, explicou o piloto natural de Almada, em declarações à Sport TV, frisando que, neste circuito, “os pontos fracos da mota são demasiado evidentes”.
Segundo contou aos microfones da televisão portuguesa, o objetivo passou por aproveitar a corrida para “recolher dados e tentar perceber o que melhorar”.
As quatro Yamaha terminaram nas últimas quatro posições, com o português a ser o penúltimo classificado, atrás das duas oficiais mas à frente do seu companheiro de equipa na Pramac, o australiano Jack Miller.
“Temos de estar todos alinhados sobre o ponto fraco da mota. Acredito que a Yamaha e os engenheiros, pela diferença que faz o Fábio (Quartararo), pensem que precisa de mais tração para sair das curvas mas, na minha opinião, é preciso também à entrada da curva”, avisou o português.
Agora segue-se o Grande Prémio da Hungria, no próximo fim de semana, num circuito desconhecido para todo o pelotão.
“Acredito que pode ser melhor, é um circuito novo para todos. Uma das prioridades passa por conseguirmos ter a nossa relação de caixa e as mudanças no sítio certo logo desde o início, o que não vai ser fácil. É um circuito muito lento, com pouca fluidez”, concluiu o português, 25.º classificado do campeonato, com seis pontos.
O espanhol Marc Márquez (Ducati), seis vezes campeão do mundo e que venceu a corrida de hoje, lidera, com 418, após 12 das 22 corridas do Mundial de motociclismo de velocidade.