Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais indica que pretende a atualização da tabela salarial, considerando que o salário mínimo da região – 950 euros – já consumiu três níveis remuneratórios e abarca a maioria dos funcionários, bem como a alteração do subsídio de risco para 20% para todos os trabalhadores.
O sindicato reivindica também o aumento do subsídio de alimentação para 10,50 euros por dia e a atribuição do subsídio de frio.
“Os trabalhadores não se conformam com a atitude intransigente da Secretaria Regional da Agricultura e Pescas [tutelar da empresa pública], que colocou a possibilidade de existir uma possível negociação só daqui a 18 meses, e, da mesma forma, com a da administração do CARAM que se recusa a proceder a qualquer alteração ao acordo de empresa”, lê-se no comunicado.
O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais sublinha, por outro lado, que a administração do CARAM se recusa a pagar os retroativos, com efeitos a partir de janeiro, referentes à subida de nível remuneratório pelo sistema de avaliação, um direito que diz constar no acordo de empresa em vigor.
A estrutura sindical exige também melhores condições de segurança e higiene no trabalho, indicando que se trata de uma promessa da empresa ainda por concretizar.
Lusa