Os proveitos de aposento no alojamento turístico em Portugal, que são os valores resultantes das dormidas nos meios de alojamento turístico, alcançaram os 2.268,2 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, mais 8% em relação ao período homólogo do ano passado.
Todas as regiões registaram aumentos de proveitos de aposento, com os mais fortes a ocorrer na Madeira (+22,6%, para 289,4 milhões de euros), nos Açores (+15,3%, para 77,7 milhões de euros) e no Centro (+12,1%, para 108,8 milhões de euros).
Seguiram-se o Norte (+11%, para 386,8 milhões de euros), Península de Setúbal (+10,1%, para 34,6 milhões de euros), Oeste e Vale do Tejo (+7,4%, para 65,3 milhões de euros), Alentejo (+7,2%, para 84,6 milhões de euros), Algarve (+5,6%, para 465 milhões de euros) e Grande Lisboa (+2,2%, para 756 milhões de euros).
Os proveitos totais, que incluem as receitas de aposento, restauração e outros serviços, alcançaram os 2.995,5 milhões de euros no primeiro semestre, mais 7,8% que na primeira metade do ano passado.
O alojamento turístico da Madeira registou o maior aumento de proveitos totais do país, em 20,9%, para 404,5 milhões de euros. Seguiram-se os Açores (+14,6%, para 99,6 milhões de euros), o Norte (+11%, para 498,9 milhões de euros), o Centro (+11%, para 146 milhões de euros) e a Península de Setúbal (+9,9%, para 45,8 milhões de euros).
Os proveitos totais também aumentaram no Alentejo (+7,4%, para 116 milhões de euros), no Oeste e Vale do Tejo (+6,2%, para 92,2 milhões de euros), no Algarve (+5,4%, para 649,9 milhões de euros) e na Grande Lisboa (+2,2%, 942,6 milhões de euros).
A taxa de ocupação dos estabelecimentos de alojamento turístico alcançou os 54,7% no primeiro semestre, mais 1,5 pontos percentuais que no período homólogo do ano passado, com aumentos em todas as regiões, os mais fortes deles na Península de Setúbal (+3,5 p.p., para 56,7%), na Madeira (+2,8 p.p., para 76,8%) e no Algarve (+2,8 p.p., para 54,2%).
A RevPAR, que o INE define como “rendimento por quarto disponível, medido através da relação entre os proveitos de aposento e o número de quartos disponíveis”, alcançou os 62,1 euros, mais 8,5% que no ano passado, com aumentos em todas as regiões.
Os maiores aumentos de RevPAR registaram-se na Madeira (+21,1%, para 89,7 euros), no Algarve (+14,3%, para 57,2 euros), nos Açores (+13,3%, para 52,8 euros) e no Centro (+11,6%, para 30,6 euros).
Seguiram-se a Península de Setúbal (+9,5%, para 46,9 euros), Oeste e Vale do Tejo (+8%, para 29,2 euros), Norte (+7,5%, para 52,1 euros), Alentejo (+6,7%, para 39,9 euros) e Grande Lisboa (+1,7%, para 99,6 euros).
A estada média estagnou em 2,45 noites, mantendo-se idêntica ao primeiro semestre do ano passado em todas as regiões, com o tempo de permanência mais alargado a verificar-se na Madeira (4,54 noites), no Algarve (3,74 noites), nos Açores (2,91 noites) e na Grande Lisboa (2,23 noites).
O alojamento turístico em Portugal, no primeiro semestre, somou 36,425 milhões de dormidas, o que corresponde a um aumento de 2,5% ou 902,3 mil dormidas em relação aos primeiros seis meses do ano passado.
Os dados divulgados pelo INE referem-se a estabelecimentos de alojamento turístico, que incluem hotelaria, alojamento local com 10 ou mais camas e turismo no espaço rural/de habitação.