Numa resolução publicada hoje no Jornal Oficial da Região e não publicitada na última reunião do Conselho de Governo de 09 de agosto, o executivo liderado por Miguel Albuquerque argumenta que a compartição financeira se justifica pelo programa "Compromisso Madeira@2020 e a inerente estratégia de materializar o retorno do investimento já efetuado em ativos infraestruturais, quer pelo setor público, quer pelo setor privado, nomeadamente criando condições que permitam a recuperação (a prazo) dos custos incorridos".
O governo regional diz também que devido ao Programa de Ajustamento da Região Autónoma da Madeira tinha sido revogado um contrato-programa com o clube porque "colocava em crise o cumprimento dos compromissos assumidos pela região".
Os argumentos fundam-se ainda na nova construção do atual estádio dos Barreiros, pelo qual o executivo tem estabelecido contratos para que a obra seja comparticipada pelo governo.
Na resolução, argumenta-se ainda que "importava criar condições estruturais e funcionais do atual Estádio dos Barreiros que facilitassem a sua rentabilização financeira e viabilizassem um modelo de gestão adequado deste tipo de infraestrutura desportiva, apoiado designadamente, na criação e exploração de espaços destinados à comercialização de bens e serviços".
O documento alega, finalmente, que "a construção do novo Estádio dos Barreiros tem efeitos diretos na promoção do turismo, por via do afluxo à região de turistas por ocasião de eventos desportivos", pode ler-se.
LUSA