A publicação dos concursos foi feita na quarta-feira em Diário República, pelo que todos os interessados podem começar a entregar currículos na Divisão de Informática da Câmara Municipal do Funchal, a partir de hoje.
A autarquia abriu vagas para jardineiro (24), assistente administrativo (20), pedreiros (16), canalizadores (4), arquitetos (4), motoristas de transportes coletivos (2), técnicos de higiene e segurança (2) e técnicos superiores de Proteção Civil (2).
A Câmara Municipal vai investir, este ano, cerca de dois milhões de euros na área dos recursos humanos com estas novas contratações, descongelamento de carreiras e mobilidade.
Na mesma informação, a autarquias refere ter em curso, ou em vias de abertura, “mais de 200 vagas para os seus quadros”.
A vereadora com o pelouro do Recursos Humanos, Madalena Nunes, realçou que, “depois de tantos anos de duríssimas restrições orçamentais, e dos cortes de pessoal impostos pelo Orçamento de Estado, que mantinham as contratações paradas desde 2011, a Câmara Municipal do Funchal volta finalmente a ter condições para suprir as suas necessidades de quadro, que também se agravaram ao longo dos últimos anos, com o envelhecimento dos colaboradores e com as aposentações que tiveram lugar”.
No entender da autarca, “estamos realmente perante um novo tempo, em que se volta a valorizar os trabalhadores, e a dignidade da função pública e das soluções que esta deve prestar”.
Madalena Nunes disse que “esta é uma medida que se enquadra num novo paradigma e numa nova visão, mas igualmente na estratégia de reforço dos quadros públicos” iniciado em 2017 e vai permitir “contratar, até ao próximo ano, mais de 200 novos colaboradores”.
A vereadora destacou que “todas estas integrações no quadro serão suportadas pelo Orçamento Municipal, sem apoios de qualquer espécie”.
Este é “um sinal encorajador e de confiança para a cidade e para o futuro”, considerou Madalena Nunes, acrescentando que existem muitas pessoas à procura de trabalho e a Câmara Municipal precisa de mais pessoas, “tanto a nível operacional, como mais especializado, de forma a poder otimizar a capacidade de resposta dos serviços e responder aos desafios que se colocam hoje em dia à ação da autarquia, e que são substancialmente diferentes daqueles que eram os desafios de há 10 anos”.
LUSA