Verificou-se assim uma evolução contrária à registada a nível nacional (-1,3%), sendo que entre as nove regiões NUTS II, a RAM foi aquela com o maior crescimento relativo, à frente do Oeste e Vale do Tejo (+1,2%), da Grande Lisboa (+0,9%) e da Península de Setúbal (+0,1%). Em todas as restantes regiões houve decréscimos, com destaque para a Região Autónoma dos Açores (-8,7%).
No ano em referência, 77,8% dos partos foram de mães com idade entre os 25 e os 39 anos (1 380 partos), 14,0% de mães entre os 15 e os 24 anos (249) e 8,2% de mulheres com 40 ou mais anos (145). A análise da série existente (com início em 2003) mostra de forma muito evidente nos últimos 21 anos, embora não linear, a redução do número de partos de mulheres jovens e o aumento no de mulheres com 40 ou mais anos. De facto, em 2004, 23,8% dos partos eram de mulheres com 24 anos ou menos e 4,8% era de mulheres com 40 ou mais anos, passando em 2024 para 14,0% e 8,2%, respetivamente.
De notar que 95,3% das gravidezes, cuja duração era conhecida, duraram entre 37 e 41 semanas e 4,7% corresponderam a uma gestação inferior às 37 semanas. Assinale-se que em 4 partos, a duração da gravidez situou-se entre 22 e 27 semanas.
Os municípios que registaram maior proporção de partos foram o Funchal (39,3%; 697 partos), seguido de Santa Cruz (17,9%; 318 partos), Câmara de Lobos (16,9%; 299 partos) e Machico (6,8%; 120 partos).
Cerca de 99% dos partos ocorreram em estabelecimento hospitalar (1 756 partos). Os restantes ocorreram no domicílio (12 partos) ou em outro local (6 partos).
Os dados agora disponibilizados são parte integrante da Publicação “Estatísticas da Saúde da RAM 2024”, cuja edição completa será divulgada no 1.º trimestre de 2026.