Os insulares consideram que "na sequência do sorteio das competições profissionais realizado no dia de hoje (sexta-feira), em Coimbra", o mesmo será impugnado "por ainda estar em prazo para o efeito".
A nota adianta que "o sorteio não foi condicionado", uma vez que o clube considera "que não transitou em julgado a decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) no processo disciplinar movido contra o Santa Clara, suscetível de recurso com efeito suspensivo e, consequentemente, não estando os campeonatos homologados, esta seria uma situação que não se podia verificar".
O clube sublinha ainda que tendo o sorteio "sido manchado por um erro inconcebível na chave", o clube não pode deixar de marcar a sua posição.
O Conselho de Disciplina da Federação considerou na terça-feira improcedente o recurso apresentado pelo clube madeirense no caso Santa Clara.
Tal recurso era resultante do facto de o clube açoriano não ter inscrito dois jogadores sub-23 na ficha do jogo nas partidas com o União da Madeira, Varzim e Gil Vicente, além da inscrição por parte dos açorianos de um jogador a mais na ficha técnica na visita à Madeira e de não ter, desde fevereiro último, pelo menos, cinco sub-23 no plantel.
Segundo a leitura do clube madeirense dos regulamentos, isso implicaria a perda de pontos do Santa Clara, o que possibilitaria a manutenção do União da Madeira na II Liga, ascendendo ao principal escalão o Académico de Viseu.
O clube irá interpor recurso da decisão do Conselho de Disciplina da FPF junto ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), dentro do prazo estipulado de 10 dias.
LUSA