Veio a público a notícia da trágica morte de uma menina de 12 anos no Funchal. Em resposta, a UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta revela que a menina sofria com “violência entre pares e estava deprimida” e diz que a Região Autónoma da Madeira deve com urgência “apoiar a prevenção primária da violência nas escolas”, destacando um trabalho realizado no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.
Assinalam ainda que a prevenção “deverá ser feita em conjunto com docentes, psicólogos/as e toda a comunidade educativa, assim como incidir também nas famílias.” Outra preocupação é com a saúde mental e com as preocupações dos mais novos, que “nem sempre os apelos e lamentos das crianças são valorizados pelas pessoas adultas, e aqui é fundamental trabalhar a consciência emocional, a escuta ativa e estratégias para melhorar a saúde mental de todos/as.”
A UMAR destaca que, muitas vezes, o importante não é punir, mas ensinar os bons comportamentos. Nesse sentido, revelaram que são cada vez mais solicitados a intervir na prevenção da violência e não têm conseguido responder a todas por falta de recursos: “. Isto é um sinal de que o poder político, de decisão, tem que fazer mais, disponibilizando mais apoios e reforçando também os/as psicólogos/as escolares, porque algo está a falhar redondamente. Esperamos que finais trágicos como este possam ser evitados com mudanças de paradigmas e concretas na estratégia para combater a violência, em todas as suas formas, de raiz. Basta de querer tapar o sol com uma peneira.”