Campeonato Nacional de Velocidade 2015 – Estoril
Após uma corrida muito difícil pelo seu formato inédito nas competições nacionais, o Team Novadriver reclamou mais um título.
Com uma dupla vitória no final das duas horas de prova, realizada hoje no Autódromo do Estoril, Francisco Abreu e Armando Parente, ao volante do Tatuus PY012/Honda com as cores da Brisa Maracujá, Socicorreia, King Tony Ferramentas, Eco-Cars, Diário da Madeira, Clube Desportivo Nacional da Madeira, Autódromo Internacional do Algarve, Novatech, Autódromo Virtual de Lisboa, Galp Fórmula, Panta Racing Fuels, Duoseg, Cision e Honda, sagraram-se Campeões Nacionais de Velocidade 2015.
Após rubricarem o melhor tempo nos treinos de qualificação, os pilotos do Team Novadriver tinham uma missão para a derradeira prova do CNV 2015, disputada num formato diferente de duas horas com turnos de condução mínimos de 50 minutos e classificação a cada sessenta minutos e pontos de bónus para as voltas mais rápidas em cada hora de corrida.
Francisco Abreu cumpriu a largada e com uma atitude cautelosa, manteve o comando, mas a acabaria por perdê-lo para os seus mais diretos adversários na luta pelo título. O piloto do Team Novadriver manteve o sangue frio e pouco depois via Pedro Salvador, líder do campeonato acumular atraso irrecuperável devido a problemas mecânicos. Começou, nessa altura, a gestão da corrida que acabaria por ser facilitada quando José Pedro Faria, que ocupava o primeiro lugar entre os concorrentes ao CNV 2015, foi forçado a abandonar com problemas mecânicos. Perante este cenário, Francisco Abreu ganhou a primeira hora de corrida, reclamando a pontuação máxima, na frente de José Faria e de Pedro Salvador.
Com uma estratégia orquestrada desde o muro das boxes por César Campaniço, o Team Novadriver colocou no Tatuus PY012/Honda Armando Parente com uma única missão: levar o carro até final para recolher nova pontuação máxima e conquistar o título. O piloto lisboeta esteve irrepreensível e cumpriu na perfeição o plano gizado. Ainda assim, foi um final de prova complicado devido ao facto de Armando Parente estar entre um pelotão aguerrido e com muitas diferenças de andamento.
Contas feitas, o Team Novadriver conquistou a pontuação máxima no final das duas horas e com o ponto ganho com a “pole-position”, reclamou o título 2015 do Campeonato Nacional de Velocidade.
Francisco Abreu – “Estou muito feliz! É um sonho concretizado e tenho de agradecer ao Team Novadriver, que nos colocou nas mãos um carro perfeito, e aos meus patrocinadores que permitiram chegar a esta título. A corrida foi muito desgastante psicologicamente, pois foi muito longa e era preciso manter o sangue frio para gerir o carro, os pneus e a ansiedade. Perdi a liderança da classificação do CNV logo nas primeiras curvas, mas o azar que nos prejudicou em algumas situações tocou à porta dos nossos adversários e tudo ficou mais simples. Porém, tive de continuar a poupar o carro e os pneus até à troca de pilotos. Tínhamos uma estratégia bem definida e no global, esta corrida foi um belo final de temporada que culminou com este título, no qual, apesar do atraso que tínhamos, sempre acreditei que seria possível conquistar.”
Armando Parente – “A primeira parte da corrida foi enervante com várias situações a acontecer no turno do Francisco, mas tudo acabou por se compor e o meu turno acabou por ser mais tranquilo, pois tive apenas de gerir a enorme vantagem que tinha sobre os nossos adversários e contornar os eventuais problemas que poderiam surgir em pista devido ao nível dispare dos pilotos do campeonato V de V. Naturalmente que estou muito feliz com este título absoluto, depois do título nos CN do ano passado, tendo de agradecer ao Team Novadriver e aos meus patrocinadores por uma época fantástica.”
César Campaniço – “Foi o meu primeiro título ganho desde o muro das boxes que me deixou muito feliz, pois foi fruto de um trabalho de equipa onde o Team Novadriver e os nossos pilotos estiveram em excelente nível. Foi uma corrida muito complicada devido ao seu inédito formato, com muita estratégia e muitas contas. Porém, tudo correu da melhor forma e recuperámos o título nacional perdido o ano passado. Termino a temporada muito feliz com este título, menos satisfeito com uma época atípica onde fui mais chefe de equipa que piloto, mas 2016 trará novidades e acredito que o novo ano poderá ser muito excitante.”