Cinquenta meios aéreos de combate aos incêndios estão já contratados, disse hoje o secretário de Estado da Proteção Civil, Artur Tavares Neves, referindo que nesta altura no terreno os “necessários”.
“Os 50 meios aéreos que tínhamos a contratar estão contratados na sua plenitude, estão já em funcionamento aqueles que se revelam necessários e muitos daqueles que, eventualmente, possam ser absolutamente necessários em caso de emergência também estão à disposição”, disse Artur Tavares Neves, sem precisar.
O governante, que falava aos jornalistas em Ponte de Sor (Portalegre), à margem da sessão de abertura da segunda edição do “Portugal Air Summit”, sublinhou que o dispositivo “está já preparado”, tendo sido alvo de “um grande simulacro” que funcionou “a todos os níveis”.
Durante esse exercício, em Cinfães, no distrito de Viseu, durante o exercício Montemuro 18, no sábado, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, tinha garantido que, esta semana, seriam contratados oito meios aéreos, totalizando os 50 que ficarão à disposição.
“O dispositivo está já preparado, foi objeto de um grande simulacro, que funcionou a todos os níveis do sistema de gestão de operações devidamente testado e, portanto, os portugueses podem estar tranquilos”, reforçou hoje Artur Tavares Neves.
Artur Tavares Neves recordou que, este ano, as forças de combate aos incêndios têm uma disposição “flexível”, podendo atuar de uma “forma firme” durante todo o ano.
“Este ano, ao contrário dos outros anos, as forças de combate aos incêndios têm uma disposição flexível, podem atuar todo o ano, aliás, há uma força firme a atuar todo ano. A ideia das fases desapareceu porque os fenómenos severos que temos tido obrigam mesmo a uma outra lógica no combate aos incêndios”, afirmou.
O dispositivo especial de combate a incêndios rurais (DECIR) estabelece para o período mais crítico em fogos, entre julho e setembro, um total de 55 aeronaves, sendo 50 alugadas (uma das quais para a Madeira) e seis da frota do Estado, mas apenas três helicópteros ligeiros estão a voar, faltando os três Kamov que estão inoperacionais.
Para substituir estes Kamov, o ministro da Administração Interna já referiu q1e está a decorrer um processo de consulta para a contratação de três meios pesados sem fabricante pré-definido.
Atualmente a Autoridade Nacional de Proteção Civil tem ao seu dispor 13 meios aéreos, três dos quais da frota do Estado.
LUSA