“Este protocolo é mais um passo importante na internacionalização da Madeira, na captação de investimento para a Madeira e o país”, afirmou Miguel Albuquerque após a assinatura de um acordo entre a vice-presidência do executivo insular e a Associação dos Diamantiers de Portugal.
Este protocolo de cooperação visa a promoção e apoio no âmbito da Zona Franca ou Centro Internacional de Negócios da Madeira de entidades nacionais ou estrangeiras que “tenham por objeto desenvolver atividades no setor dos diamantes naturais, sintéticos, da lapidação de diamantes e gemas de cor e metais preciosos”.
Miguel Albuquerque explicou que este acordo “vai ser um sucesso, porque a Madeira tem características singulares de segurança, de competitividade e de posicionamento geográfico, bem como fiscais, para ter, não só o processo de certificação, mas também de lapidação de diamantes”.
Também referiu que esta é “mais uma grande oportunidade de captação de investimento estrangeiro” e sublinhou que a Madeira está “mais uma vez na vanguarda”.
“Temos as condições para fazê-lo até pelas condições intrínsecas de segurança, de discrição, eficácia, competitividade, de ser um grande um grande centro europeu no âmbito de todo o processo ligado aos diamantes, quer na sua certificação, quer na sua lapidação, quer em todo o processo inerente a este ramo de negócio que movimenta milhões e milhões por ano”, argumentou.
Recordou que o primeiro-ministro, António Costa, aquando da sua visita à Madeira na segunda-feira, reconheceu “mais uma vez que a Madeira tinha tido um crescimento de 13% no ano passado, superior à média nacional, e não só reconheceu, como disse expressamente que a Madeira tinha tido um superavit comercial”.
“Isso só é possível devido às políticas que têm sido seguidas, à dinâmica dos nossos empresários e empresas, e ao processo estratégico” nos últimos três anos de “captação do investimento de apoio à dinâmica empresarial, aos fatores decisivos de exportação e de abertura ao mundo”.
“É evidente que este é o caminho que temos de seguir”, indicou, sustentando ser necessário “não ter problemas e estes só podem surgir de má vontade política, porque neste momento o CINM [Centro Internacional de Negócios da Madeira] representa mais de 12% do investimento estrangeiro em Portugal”.
Por seu turno, o presidente da Associação dos Diamantiers de Portugal, João Leitão, sustentou que o objetivo deste protocolo é “desenvolver a área do setor diamantivo em Portugal”.
Referiu que o processo está “numa fase inicial, mas que existe a estrada toda para poder percorrer, um longo caminho por forma a poder fazer parte deste instrumento financeiro grandioso mundialmente”.
João Leitão recordou que Portugal “já foi a primeira bolsa no mundo há 300 anos” e tem “uma longa história sobre diamantes”.
“Precisamos neste momento recuperá-lo novamente e desejo que a Madeira possa fazer parte deste processo para que possamos de facto fazer com que a economia melhore”, concluiu.
C/LUSA