Cerca de quatro mil adeptos do Nacional festejaram hoje, no Estádio da Madeira, a subida de divisão e conquista da II Liga de futebol, durante o jogo frente ao Vitória de Guimarães B (0-0)
Apesar da igualdade que se verificou no jogo, não faltaram os festejos no relvado, assim como no exterior do estádio, com muita música e cânticos à mistura, tendo o ‘capitão’ Diego Barcelos recebido o troféu das mãos de Pedro Proença, presidente da Liga.
No relvado, o momento alto foi a entrega do troféu de campeão, assim como de uma réplica, em miniatura, ao presidente do Nacional, que se mostrou muito orgulhoso pelo trabalho levado a cabo pela equipa ao longo da época.
"Senti logo no início do campeonato que esta equipa tinha capacidade e por isso acreditei sempre na subida de divisão", começou por dizer o líder do emblema da Choupana.
Rui Alves acrescentou: "É com as derrotas e com os erros que aprendemos e isto que se passou na época passada (descida de divisão), foi invertido em apenas uma época, facto que nos apraz registar."
O dirigente insular saudou assim o regresso da equipa "ao mais alto patamar", afirmando que se inicia agora um "árduo trabalho, com a constituição de um plantel que ofereça garantias", não apenas de lutar pela manutenção, "mas também que possa permitir lutar pelos lugares que dão acesso às competições europeias".
Já o melhor goleador da II Liga, o cabo-verdiano Ricardo Gomes, mostrou-se satisfeito com a época realizada, não apenas ao nível coletivo como individual.
"Foi uma grande época a todos os níveis. Para além de ternos subido de divisão e de termos sido campeões da II Liga, consegui ajudar a equipa, marcando 22 golos e, com isso, ser o melhor marcador do campeonato", afirmou o jogador.
Em final de contrato, Ricardo Gomes pretende continuar a servir o clube: "É claro que quero ficar no Nacional, vou conversar com o presidente, mas creio que não haverá problemas com a renovação do contrato."
LUSA