“O primeiro-ministro Netanyahu é o primeiro líder estrangeiro convidado para a Casa Branca durante o segundo mandato do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump”, referiu um comunicado do gabinete do governante israelita.
O convite a Netanyahu acontece em plena trégua na Faixa de Gaza, iniciada a 19 de janeiro após 15 meses de guerra entre Israel e o grupo extremista palestiniano Hamas.
Washington ainda não comentou esta informação avançada por Telavive.
Antes de assumir o cargo, Donald Trump sublinhou publicamente a importância de alcançar um cessar-fogo em Gaza e invocou o seu papel na libertação de reféns israelitas mantidos pelo Hamas.
Netanyahu foi um dos primeiros líderes a felicitar Trump após a sua vitória nas eleições presidenciais de novembro passado.
Logo que chegou à Casa Branca, Trump foi rápido a tomar medidas para beneficiar o Governo israelita, incluindo descongelar um carregamento de bombas pesadas, que tinha sido interrompido durante a presidência do democrata Joe Biden, ou sugerir a transferência de palestinianos para fora da Faixa de Gaza.
Hoje, a sua representante em exercício junto da ONU, Dorothy Shea, disse que o país apoia a decisão das autoridades israelitas de ordenar à agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA) que encerre os seus escritórios em Jerusalém Oriental, um território anexado unilateralmente por Israel em 1980.
As declarações de Shea marcam um claro afastamento das posições do Governo democrata de Joe Biden, que, embora nunca se tenha desviado do seu apoio diplomático e militar a Israel, defendeu o trabalho da UNRWA, particularmente na Faixa de Gaza.
Lusa
