O estudo demonstra que, no último ano letivo, o contingente prioritário de acesso ao Ensino Superior apenas foi usado por 43 por cento dos estudantes do escalão de rendimentos mais baixo. Menos de metade. Alberto Amaral, do Edulog, explicou à Antena 1 que as causas para estes resultados são sobretudo de natureza económica. Como em causa estão cursos onde o acesso é mais difícil, para os quais as médias são mais elevadas, os alunos têm ainda receio de perder a bolsa e não avançam, acrescenta Alberto Amaral. É uma medida boa, mas que só por si não chega, explica Alberto Amaral, do conselho consultivo da Edulog.
A maioria dos alunos carenciados com acesso ao Ensino Superior através de um novo contingente especial ignorou a oportunidade, segundo o estudo agora divulgado, que mostra que quem usou o programa teve mais sucesso.