Com 4-3 no total das duas mãos, o Real, bicampeão em título, segue para a terceira final consecutiva (e quarta em cinco anos) – será em 26 de maio, em Kiev -, e agora só tem de esperar pelo adversário, a decidir na quarta-feira entre Roma e Liverpool.
Cristiano Ronaldo ficou ‘em branco’, pela segunda vez consecutiva, e o ‘herói’ da equipa branca acabou por ser o francês Karim Benzema, a ‘bisar’ no encontro, com tentos aos 11 e 48 minutos.
Antes, e a exemplo do que fizera em Munique, Kimmich marcara, aos três minutos, a dar o mote para uma eliminatória afinal bem aberta. A incerteza quanto ao apurado voltou a ficar patente a meia hora do fim, quando James Rodríguez (jogador emprestado pelo Real Madrid) marcou o 2-2, que deixava o campeão alemão a um golo apenas da festa.
Os comandados de Jupp Heynckes acabam por falhar a final por muito pouco mesmo, podendo queixar-se de alguma falta de eficácia atacante, aliada a uma soberba exibição do guarda-redes Keylor Navas.
Podem também lamentar-se de duas decisões polémicas do árbitro, Cuneit Çakir, em lances para grande penalidade, nomeadamente uma mão de Marcelo, na primeira parte, e um derrube de Sérgio Ramos a Lewandowski, na segunda.
O Bayern também não teve sorte com a onda de lesões, que limitou a formação do ‘onze’ para hoje, ficando de fora nomes como Robben, Vidal ou Manuel Neuer.
Na baliza bávara esteve Ulreich e decididamente não fica com boas recordações do jogo, já que cometou um erro clamoroso que Benzema aproveitou para fazer o 2-1. O gaulês já tinha marcado o empate na partida, de cabeça a passe de Marcelo, ‘substituindo’ por uma noite Cristiano Ronaldo no papel de goleador.
Karim Benzema chega assim ao top-5 de goleadores na ‘Champions’, com 54 golos, ainda assim muito, muito longe do seu parceiro de ataque nos ‘merengues’, que já leva 120.
A exemplo dos quartos de final, o Real Madrid consegue o mais difícil, ganhar em casa do adversário, para depois ficar vulnerável no seu próprio estádio. O Bayern dominou, do princípio ao fim, e os últimos 30 minutos foram de autêntico sufoco.
Mas a má pontaria, de Wagner, James Rodríguez ou Thomas Muller, a par do magnífico trabalho de Navas entre as redes, impediram a surpresa neste animado ‘duelo’ entre dois dos principaís históricos da Liga dos Campeões.
C/ LUSA