“O nosso serviço de Sangue é autossuficiente”, disse o chefe do executivo madeirense, elogiando as pessoas que se disponibilizam para ajudar os outros, depois de salientar a evolução ocorrida na área da medicina no arquipélago.
O social-democrata Miguel Albuquerque considerou que a medicina foi uma das áreas onde a Madeira “teve grande sucesso”, tendo sido criado o Serviço Regionais de Saúde, que é “um alicerce para ter uma sociedade saudável”.
O governante destacou que as evoluções na medicina contribuíram para que, na Madeira, a esperança de vida tenha aumentado para os 80 anos e a taxa de mortalidade seja de 3%, uma realidade completamente diferente ao que acontecia antes da revolução do 25 de Abril.
Na cerimónia também esteve presente o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, que recordou a importância das dádivas para o Banco de Sangue do Serviço Regional de Saúde (SESARAM) poder responder as necessidades e que recentemente “esteve em causa”.
O médico frisou que as dificuldades, que de momento as necessidades estão sanadas, porque a população correspondeu “exponencialmente” aos apelos feitos.
Nesta cerimónia, integrada nas comemorações do Dia Nacional do Dador de Sangue, foram homenageadas pessoas que fizeram já dez, 20, 40 e 60 dádivas, existindo uma que efetuou 100.
Na Madeira existem cerca de 3.000 dadores que permitem a colheita de 5.000 dádivas anuais.
LUSA