Em declarações à agência EFE, o político disse que esta principal empresa do país, a Petróleos da Venezuela (PDVSA), “dividiu-se” e perdeu o esquema institucional, o que resultou num declínio da produção, que contraiu o fluxo de caixa do país.
“Temos de injetar recursos na PDVSA e, de alguma forma, isto convida-nos a recorrer a organizações internacionais. Esta inversão permite abrir a PDVSA ao investimento privado” indicou.
Apesar de não adiantar detalhes sobre o plano, Falcón utilizou como exemplos os modelos da indústria petrolífera do México, Colômbia e Equador.
O candidato assinalou ainda que irá manter as alianças com as empresas petrolíferas privadas e estatais da Rússia e China.
Falcón recordou que a Venezuela já experimentou um processo de abertura do capital da petrolífera no final dos anos 1990, que parou abruptamente devido aos “complexos ideológicos do chavismo.
Segundo a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a Venezuela tem as maiores reservas de crude do planeta, porém, nos últimos anos, a extração entrou em queda, passando de uma média de mais de três milhões de barris por dia para pouco mais de 1,5 milhões de baris.
Além de Henri Falcón e do atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, Luis Alejandro Ratti, Reinaldo Quijada, Francisco Visconti e Javier Bertucci concorrem às presidenciais de 20 de maio.
LUSA