Em comunicado, o executivo comunitário anunciou que o apoio foi autorizado na sequência de uma agenda reformista por parte da Autoridade Palestiniana e que vai ajudar a resolver “necessidades financeiras prementes”.
A Autoridade Palestiniana está a tentar administrar a Cisjordânia, um território altamente fustigado pelo conflito israelo-palestiniano e por anexações cada vez maiores por parte de colonos israelitas apoiados por militares.
A Comissão Europeia indicou também que está para breve a apresentação de um programa financeiro multianual para apoiar a Autoridade Palestiniana e a agenda com a qual se comprometeu, sem avançar com uma data em concreto.
Entre 2021 e 2024 a UE apoiou aquela organização com 1,36 mil milhões de euros. Deste total, pouco mais de mil milhões de euros já foram aplicados, de acordo com a informação disponibilizada por Bruxelas.
O território palestiniano, compreendido entre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, tem sido ocupado por Israel a um ritmo cada vez maior, na sequência das tensões cada vez mais elevadas na região.
O enclave palestiniano de Gaza está desde outubro de 2023 a ser diariamente fustigado por bombardeamentos e operações terrestres, em resposta a um atentado perpetrado em 07 de outubro no território israelita pelo movimento miliciano Hamas.
Mas a resposta militar de Israel, justificada com a necessidade de coartar as capacidades do Hamas, degenerou em crítica ao modo considerado desproporcionado como Telavive está a levar a cabo as operações, estando a ser equacionada a possibilidade de estar a ser levado a cabo um genocídio.
Lusa