"As verbas que os municípios tiverem disponíveis para a causa animal que sejam investidas prioritariamente nos centros de recolha, porque todos eles são insuficientes e há muitos [municípios] que não têm", afirmou Jorge Cid.
O bastonário está hoje na Madeira para apresentar o programa referente ao ‘Cheque Veterinário’, que visa apoiar os animais abandonados e recolhidos pelas autarquias, bem como animais de famílias carenciadas, considerando este "um apoio para cumprir o que está estipulado na lei, o fim dos abates dos animais abandonados".
"É de todo o interesse de qualquer município abrir e apoiar este movimento, este protocolo, porque tem vantagens enormíssimas", disse, realçando "não ser fácil às autarquias terem um corpo clínico" para lidar com este problema.
De acordo com os dados da OMV, "no município do Funchal, todos os anos são recolhidos entre 700 e 800 animais, sendo que no Funchal não há nenhum centro de recolha oficial licenciado para o efeito".
O Programa de Apoio de Saúde Preventiva a Animais em Risco, mais conhecido por ‘Cheque Veterinário’, tem como principal objetivo criar uma rede de cuidados primários médico-veterinários para animais em risco, nomeadamente no que se refere à vacinação, desparasitação, identificação eletrónica e esterilização.
LUSA