Em todos estes casos são remédios de toma diária.
No caso do VIH, por exemplo, a ausência de medicação pode levar ao surgimento de doença.
A Antena 1 apurou que a falta de medicamentos tem a ver, não com ruturas de stock nos fornecedores, mas com questões administrativas internas do SESARAM e com a falta de verbas.
Confrontado com estes dados, o Serviço de Saúde da Madeira, assume que há problemas, mas reafirma, numa resposta escrita à Antena 1, que se trata de atrasos na entrega programada por motivos de rptura temporária no fornecedor, mas também admite que há problemas devido a procedimentos contabilísticos.
As ruturas são mais evidentes nos medicamentos oncológicos. No entanto, o SESARAM garante que o investimento nestes fármacos aumentou 256 por cento, desde 2015, sendo já de 22,4 milhões, em 2023.
No global a saúde gasta 90 milhões de euros em medicamentos.
O SESARAM, na nota escrita à Antena 1 refere que esta semana estavam em falta 5 por cento dos 2.900 medicamentos disponibilizados e assume que estes números são dinâmicos.
O secretário da Saúde, em declarações à Antena 1, confirma estes números mas garante que nenhum doente fica com os tratamentos em causa.
Pedro Ramos explica que a falta de medicamentos já foi pior, mas que as ruturas são sempre temporárias.
O comentário de Pedro Ramos, secretário da saúde, à falta de medicamentos no Serviço de Saúde da Madeira.