Paulo Cafôfo começou por “agradecer a todos os participantes o desempenho nesta Autarquia, naquele que é um reconhecimento de toda a cidade. Só temos elogios a fazer e a certeza de que isto não é um fim, porque cada um de vós será sempre nosso colaborador e poderá sempre contar com esta Câmara. É essa a visão do Executivo e dos diferentes serviços que vos acolheram e orientaram, e que também merecem hoje um voto de congratulação da nossa parte”.
O presidente da Câmara do Funchal falou da crise dos últimos anos e do flagelo do desemprego, considerando-o “a pior coisa que pode acontecer a uma pessoa. Sei bem o que isso causa à dignidade e ao sustento, e as implicações que tem na vida diária, na relação com os outros e na relação consigo mesmo”. Segundo Paulo Cafôfo, é por isso que na CMF “concebemos um programa de emprego que não fosse um mero programa, mas algo que desse mais do que uma ocupação. Estamos aqui é para valorizar e capacitar as pessoas, para acrescentar alguma coisa, e não tenho dúvidas de que o vosso desempenho nesta Câmara deu-vos mais do que aquilo que tinham quando entraram”. Não é de dinheiro que estou a falar, mas sim de experiência, das pessoas que conheceram e de tudo aquilo que aprenderam”.
A Câmara Municipal do Funchal deu início aos PMFOCT em 2015. Desde então, frequentaram os programas de emprego da Autarquia um total de 355 participantes, sob o critério de serem desempregados sem qualquer tipo de apoio, “o que significou um grande investimento da CMF nesta iniciativa e nas pessoas que nela participam. Até ao fim do ano passado, investimos 1,5 milhões de euros. Este ano, temos previsto mais 1 milhão de euros para este programa. É muito dinheiro e é dinheiro exclusivamente do orçamento municipal. Vale sempre a pena recordar que tentamos aceder a apoios do Governo Regional para este efeito, através do Instituto de Emprego, por via de financiamento comunitário, mas infelizmente não pudemos contar com essa vontade política. Não baixámos os braços, fizemos os esforços necessários e aqui estamos a cumprir os nossos compromissos e a ajudar quem precisa, porque a política faz-se de compromissos cumpridos.”
Os PMOFTC têm várias durações possíveis, sendo as mais comuns 9, 12 e 18 meses. Durante o programa, os formandos recebem uma bolsa mensal. No final, conforme a duração, as habilitações do participante e a avaliação positiva, estes têm ainda direito a um importante prémio de incentivo e integração, que pode ascender, em termos máximos, a 2750€, tendo estes sido entregues na cerimónia de hoje.