Em conferência de imprensa na sede do partido, o líder do PS justificou esta decisão apenas com duas razões: o facto de terem passado apenas sete meses sobre as últimas eleições e um eventual chumbo conduzir o país às terceiras legislativas em menos de três anos.
Pedro Nuno Santos começou por defender que “o normal” é que “o principal partido da oposição vote contra a proposta do Orçamento do Estado que o Governo entrega no parlamento”, recordando que foi isso mesmo que o PSD fez nos últimos oito anos com os executivos socialistas.
“O PS parte, portanto, para a discussão do Orçamento do Estado na Assembleia da República sem um compromisso com o Governo. Mas queremos assumir um compromisso com os portugueses”, afirmou.
De acordo com o líder do PS, há dois aspetos que não se pode ignorar, o primeiro dos quais “que passaram apenas sete meses sobre as últimas eleições legislativas” e “um eventual chumbo do orçamento poderia conduzir o país e os portugueses para as terceiras eleições legislativas em menos de 3 anos, sem que se perspetive que delas resultasse uma maioria estável”.
A Comissão Política Nacional vai deliberar na segunda-feira sobre esta proposta do secretário-geral do PS quanto à votação no OE2025.
Lusa