De acordo com um comunicado do seu gabinete de imprensa, Berri pediu às Nações Unidas para que “estabeleçam uma ponte aérea que assegure a entrega dos fornecimentos de ajuda humanitária”.
Ao mesmo tempo, apelou ao Comité Internacional da Cruz Vermelha e ao Crescente Vermelho libanês para que “cumpram o seu dever”, entregando alimentos e material médico aos libaneses do sul do país, a zona mais afetada pelos ataques aéreos israelitas, a par de Beirute, a capital, situada mais a norte.
Berri agradeceu a “todos os países árabes irmãos e amigos que começaram imediatamente a enviar ajuda”, bem como aos libaneses e a todas as forças políticas que acolheram as pessoas deslocadas que foram “injustamente” alvo da “máquina destruidora” de Israel.
Também hoje, o primeiro-ministro interino do Líbano, Nayib Mikati, avisou que o país “enfrenta uma das fases mais perigosas da sua história”, palavras que surgiram horas depois de o exército israelita ter desencadeado uma nova invasão do país, após mais de 11 meses de combates com o Hezbollah na fronteira.
Mikati, que elogiou o “apoio contínuo” da ONU e dos “países irmãos árabes e outros países amigos”, fez um apelo “urgente” a mais ajuda para “reforçar os esforços em curso para prestar assistência básica aos deslocados”.
Entretanto, a ONU apelou a cerca de 426 milhões de dólares (cerca de 383 milhões de euros) para ajudar os cerca de um milhão de pessoas deslocadas no Líbano pelos ataques de Israel, que na terça-feira desencadeou uma nova invasão do país vizinho.
Lusa