“Durante os primeiros oito meses de 2024, duplicámos a nossa produção de armas em comparação com 2023”, afirmou Denys Chmygal numa conferência de imprensa em Kiev, explicando que pretendiam produzir “mais de um milhão de ‘drones’” este ano.
A indústria de defesa ucraniana, muitas vezes ajudada por financiamentos ou parcerias ocidentais, desenvolveu-se significativamente desde o início da invasão russa – em 24 de fevereiro de 2022 – para compensar a falta de recursos.
No final de agosto, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou o teste bem-sucedido do primeiro míssil balístico construído a partir de um projeto ucraniano, poucos dias depois de ter saudado a utilização na frente de batalha de um ‘drone’ de longo alcance.
O Presidente ucraniano continua a pedir mais armas aos seus parceiros, enquanto a Rússia aumenta os ataques contra a Ucrânia e ganha terreno na frente leste do país.
Zelensky também reforçou esta questão no seu discurso proferido na passada sexta-feira durante um encontro em Ramstein, onde fica a base norte-americana que já acolheu varias cimeiras, com os aliados da Ucrânia.
“O progresso da guerra depende diretamente da qualidade da logística de abastecimento e do cumprimento das promessas dos parceiros”, insistiu o Presidente Volodymyr Zelensky, na segunda-feira, no seu discurso diário.
Lusa