O início do Rali serras d Fafe para a dupla madeirense Pedro Paixão e Luís Neves com o Peugeot 208 R2 foi a meio gás, na primeira classificativa acabaram por não a cumprir em ritmo de prova devido a um acidente do regressado José Carlos Macedo.
Na segunda pec do dia Luílhas 1 Pedro Paixão foi o 4º mais veloz nos RC4.
Mas na classificativa seguinte, Lameirinha 2, o azar bateu à porta. Contactado pela RTP Pedro Paixão explicou o que se passou: “Tínhamos uma nota mais rápida do que era a curva, como entramos com mais velocidade na curva, a meio saímos dos trilhos e o carro acabou por subir um morro e capotar dando uma volta completa.
Conseguimos voltar a andar com o carro e fizemos cerca de 30 km sem luzes, mas conseguimos terminar.
Cumprimos depois a classificativa seguinte de forma a chegar ao parque de assistências para tentar repara o carro para as ultimas duas classificativas do dia, a Super Especial que é feita por duas vezes. No reagrupamento vimos de grosso modo o que seria necessário para uma primeira reparação e a equipa de mecânicos foi fantástica trocando um para-brisas e um capot em 15 minutos. Cumprimos a Super especial já num ritmo razoável e foi possível nos apercebermos que onde o carro precisava de mais trabalho. E é o que estamos a fazer neste momento no parque de assistências de 45 minutos.”
Pedro Paixão deixou uma palavra de agradecimento para a equipa de mecânicos pelo trabalho exemplar e de qualidade de recuperação do Peugeot 2087 R2 e para o dia de amanhã: “Quero apenas cumprir os restantes troços e aprender mais o carro e este tipo de piso. Quero sobretudo terminar este duro rali e aprender mais sobre o campeonato nacional de ralis.
Quanto a Jorge Gonçalves está a ter uma estreia de luxo ao lado do jovem e afoito piloto Pedro Antunes.
É o próprio Jorge Gonçalves que vincou à RTP: “foi um dia brutal, fantástico, um dia tremendo.
A minha adaptação ao piloto foi rápida e deu logo para ver que é um piloto com muita qualidade, que sabe o que faz dentro do carro e isso deu-me logo muita segurança. É um piloto afoito o quente baste.”
A dupla tem sido uma das sensações da prova, lideram o grupo RC4 e as duas rodas motrizes com o Peugeot 208 R2 logo atras da caravana dos carros R5.
“Foi fácil o meu trabalho aqui, não senti grandes dificuldades na adaptação a nova realidade, o campeonato nacional de ralis. O piloto disse-me que gostou destas primeiras classificativas e do ritmo que vou ditando as notas. Claro que há aspetos a melhorar, arestas a limar, mas para um primeiro contacto ficou muito satisfeito.
As classificativas à noite o desafio é muito maior porque piloto precisa de acreditar ainda mais nas notas que o navegador vai ditando, o que acabou por acontecer.”
A dupla termina o dia no 12 lugar da geral e primeiro dos RC4 e duas rodas motrizes.
O dia de amanhã a equipa quer manter o ritmo nas restantes seis classificativas e tentar garantir este enorme resultado para o primeiro rali da época.