O Sporting goleou hoje de forma categórica o Nacional 6-1, em partida da segunda jornada da I Liga de futebol, disputado no Funchal, em que os ‘leões’ foram sempre dominadores e avolumaram o resultado na segunda parte.
Os ‘leões’ chegaram ao intervalo já em vantagem, com golos de Pedro Gonçalves (16 minutos) e de Trincão (40), mas foi na segunda parte que desfizeram quaisquer eventuais dúvidas em relação ao vencedor, com um ‘bis’ de Gyökeres (51 e 76), o primeiro de penálti, novo golo de Trincão (57) e um de Daniel Bragança (66). Thomas (36) fez o golo de ‘honra’ nacionalista.
Apesar de alguma réplica da equipa orientada por Tiago Margarido, principalmente nos primeiros 45 minutos, o triunfo do Sporting não oferece contestação, em virtude da força coletiva e do bom momento de forma de vários dos seus principais jogadores.
Num Estádio da Madeira praticamente lotado, o Nacional entrou disposto a causar boa impressão, com Luís Esteves, logo no primeiro minuto, e Adrián Butzke, na jogada seguinte, a falharem o alvo por centímetros.
Sem o capitão Hjulmand, de baixa por lesão, Rúben Amorim lançou de ínício Daniel Bragança, que, além de ter feito o primeiro remate da equipa, aos seis minutos, funcionou como uma ‘bússola’ no meio-campo, sempre em busca do espaço para colocar a bola, perante um Nacional que, depois do ímpeto inicial, baixou no terreno.
Aos 16, com a formação ‘alvinegra’ já muita recuada, Pedro Gonçalves, em iniciativa individual, com a defesa a ver jogar, ‘desbravou’ caminho até ao golo inaugural, o seu terceiro nesta edição do campeonato, com um remate colocado que não deu a mínima chance a Lucas França.
Com o resultado desbloqueado, vida mais facilitada para os ‘leões’, que já estavam por cima nos minutos que antecederam o 1-0, acentuando o domínio, com mais posse e critério na decisão, sem pressa de ‘ferir’, mas com precisão no momento de atacar a baliza.
À passagem da meia hora, José Vítor deixou um primeiro aviso de que algo podia mudar, na sequência de um pontapé de canto, ao qual Kovacevic respondeu com uma excelente intervenção, mas o guardião bósnio já nada conseguiu fazer, aos 36 minutos, perante um tiro indefensável de Nigel Thomas, que voltou a deixar tudo igual.
Numa primeira metade frenética, jogada sob um calor abrasador, o golo do Nacional foi ‘sol de pouca dura’, pois Trincão, na fase mais difícil do Sporting, criou sozinho o lance do 2-1, que o próprio se encarregou de finalizar, aos 40, fixando o resultado com que se chegou ao intervalo.
Depois do descanso, voltou a entrar melhor a formação insular, que teve duas boas chegadas, com Kovacevic a negar o golo, com defesas seguras, em ambas as ocasiões, mas foi o Sporting, mais eficaz, quem sentenciou o jogo ainda antes da meia hora final.
Aos 51 minutos, Geovany Quenda, um pouco à sua imagem, ‘ziguezageou’ entre a defesa contrária, acabando derrubado, já no interior da grande área, por Bruno Costa, sendo que o juíz foi peremptório ao assinalar grande penalidade, exemplarmente cobrada por Viktor Gyökeres, que fez o 3-1.
Com a ‘turma’ de Tiago Margarido emocionalmente fragilizada, o 4-1 apareceu com alguma naturalidade, através de Francisco Trincão, que ‘bisou’ no encontro, depois de uma assistência de Pedro Gonçalves, aos 57.
Nos 30 minutos finais, nem as altas temperaturas travaram o ‘leão’ insaciável, que não descansou enquanto não marcou mais golos.
Primeiro, aos 66, Daniel Bragança, a coroar uma bela exibição, aplicou um belo tiro exterior para fazer o 5-1, sendo que, dez minutos volvidos, o inevitável Gyökeres, melhor marcador da última edição da I Liga, com 29 golos, depois de lançado pelo recém-entrado Debast, marcou o 6-1 final, naquele que foi o seu terceiro tento no campeonato, para fechar a contagem.