O velejador português Eduardo Marques mostrou-se hoje aliviado por ter conseguido vencer a sexta regata de ILCA 7 dos Jogos Olímpicos Paris2024, subindo ao nono lugar da geral, de acesso à ‘medal race’.
“Eu precisava realmente de uma muito boa regata, pelo menos uma regata dentro dos cinco primeiros. Arrisquei um bocadinho mais na largada, senti-me rápido já na primeira, apesar de o vento não ter contribuído muito na primeira bolina e também pelo facto de me ter virado no final da popa, mas senti-me rápido, sabia que não ia ser um problema”, disse à agência Lusa o velejador português, que, a cumprir a sua estreia olímpica, viu a tática dar frutos na segunda regata do dia, cujo triunfo lhe fez reentrar no top 10, ao subir a nono.
Eduardo Marques, de 30 anos, mostrou-se satisfeito com a reentrada na luta pela ‘medal race’, mas consciente de que agora terá de gerir melhor as suas corridas.
“Sim, para mim era um grande desejo poder estar presente na ‘medal race’, mas, para já, é isso mesmo, é tentar regata a regata dar o máximo. Neste caso, já tenho um 35, que não é bom, e já estou a contar um 31, que não é nada ideal. Convém que as próximas quatro regatas sejam consistentes, entre os 30 e os 20 pontos dia, não pedia muito mais do que isto”, disse o velejador do Capable Planet.
Depois do 35.º lugar na primeira regata do terceiro dia, a sua pior classificação em Marselha, o português venceu a sexta regata, à frente do australiano Matt Wearn e do neozelandês Thomas Saunders.
Na geral, Eduardo Marques reentrou no top 10, que dá acesso à ‘medal race’, com 63 pontos, com Matt Wearn, campeão olímpico em Tóquio2020, na liderança, com 18, seguido do britânico Michael Beckett (40) e do cipriota Pavlos Kontides (42), segundo e terceiro classificados, respetivamente.