“Aprovado por unanimidade um acordo sobre a situação de crise humanitária na fronteira venezuelana, que pede a implementação de corredores humanitários para os venezuelanos no exílio”, informou a Assembleia Nacional na sua conta no Twitter.
Ainda de acordo com esta fonte, a deputada Gaby Arellano defendeu esta ideia devido à existência de uma “deslocação forçada” decorrente da desnutrição e falta de medicamentos, cuja responsabilidade atribuiu ao Governo de Nicolás Maduro.
A parlamentar referiu ainda que a situação não só afeta os postos fronteiriços com a Colômbia como também com o Brasil e algumas ilhas nas imediações da Venezuela.
O deputado Carlos Varela realçou que o Governo venezuelano “se recusa a enfrentar a crise dos que ficam e dos que foram”, defendendo que o acordo deve ser enviado a todas as organizações internacionais que têm competência nesta matéria.
A Venezuela, onde reside uma numerosa comunidade de portugueses e lusodescendentes, enfrenta há vários meses uma difícil situação económica que tem originado falta de alimentos e medicamentos.
O Governo atribui este problema a uma “guerra económica” contra o Executivo, enquanto a oposição afirma que a situação se deve à má administração da economia.
A abertura de um corredor humanitário, para a entrada de produtos que escasseiam no país, é uma reivindicação que a oposição vem fazendo, mas tem sido rejeitada pelo Executivo, considerando que poderia originar uma “invasão secreta” de alguns dos países que ofereceram apoio nesta matéria.
LUSA