O Marítimo regressou ontem às vitórias, ao triunfar em casa, por 1-0, diante do Sporting de Braga, na partida que encerrou a 14.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
O lance decisivo surgiu aos 55 minutos, finalizado por Zainadine, o que elevou para 23 o número de jogos seguidos sem perder nos Barreiros, fazendo com que os insulares somem agora 27 pontos, apenas menos um do que os ‘arsenalistas’.
As duas equipas realizaram algumas alterações em relação aos jogos realizados a meio da semana passada, com Daniel Ramos a chamar Charles e Bebeto, poupados na Taça de Portugal, enquanto Abel Ferreira reforçou a defesa com Ricardo Ferreira e Marcelo Goiano, depois da última jornada da Liga Europa.
Num jogo vivo e bem disputado, com ataques constantes de parte a parte, foi o conjunto minhoto a exibir melhor construção de jogo e maior caudal ofensivo.
Os lances mais perigosos surgiram a partir do flanco esquerdo, após cruzamentos de Jefferson. Aos 32 minutos, Ricardo Esgaio apareceu no coração da área, mas rematou por cima.
Seis minutos volvidos, foi Fábio Martins a estar perto do golo, valendo aos insulares as duas interceções de Fábio Pacheco, com os bracarenses a se queixarem de mão na bola no segundo corte do médio.
O Sporting de Braga voltou a entrar melhor na segunda parte e esteve perto de marcar logo no primeiro minuto, após Danilo rematar forte de pé esquerdo para intervenção de Charles.
Após ver o adversário desperdiçar várias oportunidades, o Marítimo mostrou eficácia. Livre de Edgar Costa e Zainadine antecipou-se a todos para concluir de cabeça, inaugurando o marcador, aos 55 minutos.
A vantagem moralizou os ‘verde rubros’, que voltaram a ameaçar de bola parada, nove minutos depois, desta feita após um canto em que, na insistência, Fábio Pacheco viu Matheus negar-lhe as intenções de golo.
Do outro lado, os ‘arsenalistas’ acusaram o golo sofrido e perderam alguma da criatividade que tinham exibido no primeiro tempo e só aos 81 minutos tiveram uma clara ocasião, num lance idêntico ao de Fábio Pacheco, em que foi Dyego Sousa a falhar o desvio.
Na procura do contragolpe, foi o Marítimo que esteve à beira de dilatar o resultado, num grande ‘sprint’ do recém-entrado Everton, que acabou por acertar nas malhas laterais, já com quatro minutos jogados depois dos 90.
No último lance, Fábio Martins caiu na grande área maritimista, mas o árbitro Rui Costa apitou para o final da partida, o que motivou a invasão de campo dos jogadores bracarenses e até do próprio técnico Abel Ferreira, com queixas de falta de Ibson.
LUSA