“A ideia é diminuirmos – e já estamos a fazê-lo, as altas problemáticas, reforçarmos o apoio domiciliário dos nossos idosos (…), reforçar o número de valências e número de pessoas que prestam esses cuidados domiciliários, e continuar a trabalhar no sentido de reforçar a eficácia também dos nossos lares”, disse Miguel Albuquerque no decorrer de uma visita que efetuou hoje ao Lar do Porto da Cruz, uma freguesia do concelho de Machico, no norte da ilha.
O governante referiu que este lar tem 46 internamentos e um centro de dia, argumentando que este tipo de visitas que realiza serve para “constar o que é necessário, aquilo que é preciso aperfeiçoar em termos de funcionamento dos serviços, as melhorias que têm de ser introduzidas” neste tipo de estruturas cada vez mais necessárias.
“Estamos neste momento com uma boa notícia que é a circunstância de termos atingido na Madeira uma média de esperança de vida de 78,2 anos, o que muito boa que traz novos desafios”, disse.
O chefe do executivo insular complementou que “o grande desafio no futuro é como ter estruturas de apoio aos nossos idosos”.
Por isso, acrescentou, “a opção política [do Governo da Madeira] é reforçar a componente de apoio domiciliar – as pessoas sentem-se bem em casa”, passando a atuação por “reforçar não só o número de cuidadores, mas também o exercício de valências que desempenham”.
Miguel Albuquerque salientou que, “simultaneamente” é necessário diminuir o número das denominadas altas problemáticas, das “pessoas internadas no Serviço Regional de Saúde da Madeira (SESARAM) e nas estruturas hospitalares, em função dos lares da Segurança Social e do apoio domiciliário”.
O governante madeirense argumentou que internar uma pessoa idosa nos serviços hospitalares não ter lógica, “porque está sujeita a maior número de infeções, não está na estrutura ideal e tem custos para o sistema de saúde muito elevados”.
Miguel Albuquerque sustentou, no entanto, que é também necessário “continuar a trabalhar no sentido de reforçar a eficácia também dos lares” na região para os casos daquelas pessoas que “não têm capacidade para estarem em casa” que devem ter uma “boa estrutura de funcionamento”.
O presidente do governo madeirense aproveitou a ocasião para desejar um bom Natal aos utentes e funcionários desta unidade.
LUSA