A Câmara do Funchal conseguiu reduzir em 9% a sua ‘pegada ecológica’ entre 2013 e 2016, disse ontem a vice-presidente da autarquia.
Idalina Perestrelo falava na apresentação dos resultados de um trabalho apresentado como “inédito na região”, depois de, no ano passado, ter sido o primeiro município madeirense a apresentar uma Estratégia de Adaptação às Alterações Climáticas, em articulação com o Ministério do Ambiente.
A autarca argumentou que o executivo tem desenvolvido um trabalho para a cidade “ser cada vez mais sustentável”, sendo necessário efetuar “os estudos e cálculos para saber quais os consumos” do município.
“Há muito trabalho a fazer, mas é um resultado que nos deixa satisfeitos e que valida as políticas responsáveis que temos implementado a este nível ao longo dos últimos anos”, realçou a responsável.
Idalina Perestrelo ainda salientou que a redução da ‘pegada ecológica’ constitui “mais uma aposta marcante deste executivo, que tem estado na linha da frente na promoção da investigação, da inovação e das boas práticas, como desígnios estruturais”.
“Estamos numa era em que o Ambiente precisa de ações concretas, precisa que se tomem decisões locais para fazer a diferença a nível global e o Funchal está, neste momento, a liderar pelo exemplo, inclusive a nível nacional”, argumentou.
A responsável elogiou as empresas municipais Frente Mar e SociohabitaFunchal por terem tido a “iniciativa de medir o impacte ambiental que o seu funcionamento causa aos recursos naturais disponíveis” através da iniciativa.
Os dados de consumo analisados foram relativos aos anos de 2013, com o início da governação do atual executivo, e 2016, o ano mais recente passível de analisar. Chegou-se à conclusão de que a ‘pegada ecológica’ total da câmara e daquelas empresas municipais diminuiu aproximadamente 9%, entre 2013 e 2016, de 29.556 para 26.881 hectares.
A autarca sublinhou que o trabalho torna possível definir práticas ambientais cada vez mais segmentadas.
LUSA