Roberto Almada, do Bloco de Esquerda, lembrou a luta política antes do 25 de abril. Meio século depois, Portugal é um país melhor, mas a luta não terminou.
Mónica Freitas, do PAN, lembrou abril e sobretudo a desigualdade com que as mulheres eram tratadas, antes da revolução, mas denunciou que hoje ainda há discriminação.
Nuno Morna, da Iniciativa Liberal, optou por um discurso poético para passar a mensagem de abril, a necessidade de lembrar também o 25 de novembro e de continuar a luta.
Ricardo Lume, do PCP, apontou o dedo aos inimigos de abril. Passada a revolução, diz o deputado, continuam os monopólios e os atentados aos direitos do povo.
Lopes da Fonseca, do CDS, lembrou que falar de abril é também falar do 25 de novembro, avisando que a data é de todos e não propriedade de alguns que se dizem democratas.
Miguel Castro, do Chega, também defendeu que abril não pode ser dissociado do que aconteceu em novembro do ano seguinte e pediu ética e consequência a quem tem o poder de decidir.
Élvio Sousa, do JPP, aproveitou o aniversário da revolução para lembrar que falta concretizar uma outra, a da autonomia, dirigindo palavras para um Estado que considerou centralista.
Victor Freitas, do PS, começou o seu discurso por estranhar a ausência de Miguel Albuquerque na sessão. O socialista lamentou depois a falta de alternância política na Madeira.
Vera Coelho, do PSD, lembrou a conquista da autonomia e a importância que as regiões têm hoje no país. Lembrou depois a importância do seu partido nesse processo, deixando críticas aos que criticam do conforto dos gabinetes.