O grupo Sevenair garante que se não tivesse sido excluído do concurso público para a ligação aérea entre o Porto Santo e a Madeira, teria ganho a concessão. Além disso, segundo a Sevenair, a Binter deverá entregar a operação a outra empresa.
Carlos Amaro garante esta exclusão não é legal, por isso o grupo apresentou no dia 5 deste mês, um pedido de impugnação ao Supremo Tribunal Administrativo e aguarda pela decisão. A causa de exclusão da Sevenair está relacionada com o tamanho do avião e com o peso máximo à descolagem, ou seja, quando o avião tiver excedido a capacidade de carga deve ser realizada outra viagem.
A Sevenair garante que apresentou solução. Mas o entendimento da Autoridade Nacional de Aviação não foi esse.
Carlos Amaro diz que há intenção deliberada de excluir a Sevenair e acusa mesmo um membro do júri, nomeado pelo Governo Regional, de parcialidade.
O grupo Sevenair chegou a operar a rota durante sete anos.
Agora, enquanto a situação não está resolvida, a Binter tem assegurado as ligações através de sucessivas prorrogações do prazo, decididas pelo Governo da República.