“Não recebemos nenhum dado que permita supor que a situação tenha mudado de forma significativa”, explicou hoje a ministra do Interior finlandesa, Marie Rantanen.
Nos últimos meses, a Finlândia tem constatado um aumento pouco vulgar nos fluxos migratórios desde que anunciou a sua intenção de aderir à NATO, algo que se tornou oficial há precisamente um ano.
Vários países que partilham fronteira com a Rússia têm denunciado esta prática, que também estará a ser utilizada pela Bielorrússia como retaliação pelas sanções da União Europeia, tal como avisaram a Polónia e os Estados Bálticos.
A fronteira finlandesa foi encerrada pela primeira vez em novembro de 2023, embora, em 14 de dezembro, Helsínquia tenha aberto dois dos nove postos de fronteira distribuídos ao longo dos seus 1.400 quilómetros.
No entanto, devido ao elevado número de pedidos de asilo, as autoridades finlandesas optaram por fechar definitivamente a fronteira entre os dois países.
Lusa