O Ministério Público (MP) requereu o julgamento em tribunal coletivo de um homem de 46 anos, acusado dos crimes, ocorridos na Madeira, de ofensa à integridade física, violação, roubo e homicídio, provocando a morte da própria mãe.
De acordo com a informação hoje divulgada na página da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, o arguido vai responder pela prática de um crime de ofensa à integridade física qualificada, outro de violação na forma agravada, um de homicídio qualificado e um de tráfico de estupefacientes.
A mesma informação adianta que, a 25 de março, o homem "atacou a mãe, na residência desta", na qual pernoitava desde o seu regresso à Madeira, no dia 11 do mesmo mês, depois de ter estado no Reino Unido, onde esteve emigrado.
O crime ocorreu no caminho da Fonte, na freguesia do Arco da Calheta.
Também refere que o arguido se "apoderou, pela força física, dos brincos da mãe, tendo-a ainda esfaqueado, violado e lhe provocado a morte por asfixia".
A nota acrescenta que, "no decurso de diligências policiais levadas a cabo, foram-lhe apreendidas cerca de 140 gramas de canábis".
Após ter sido ouvido em interrogatório judicial a 28 de março, foi-lhe decretada como medida de coação a prisão preventiva.
A vítima tinha 79 anos, "era mãe do suspeito e veio a falecer em consequência de agressões provocadas com arma branca", confirmou o comunicado divulgado na altura.
O inquérito foi dirigido pelo MP da Madeira com a coadjuvação da Polícia Judiciária do Funchal.
LUSA