De acordo com as estatísticas mensais da Segurança Social, o número de beneficiários de prestações de desemprego em agosto de 2017 foi o mais baixo desde janeiro de 2002, quando o número foi de 184.077.
O número de beneficiários inclui dados do subsídio de desemprego, subsídio de desemprego social inicial e subsequente, prolongamento de subsídio social de desemprego e medida extraordinária de apoio aos desempregados de longa duração.
Quanto ao subsídio de desemprego, o número de beneficiários atingiu 149.680 em agosto, uma redução homóloga de 12,4% e uma queda de 0,9% face a julho.
O subsídio social de desemprego inicial chegou a 7.077 desempregados, representando menos 19,6% face ao período homólogo e menos 4,3% do que no mês anterior.
Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 26.864 indivíduos, menos 26,3% face ao mesmo mês de 2016 e uma redução de 6,6% comparando com julho.
A medida extraordinária de apoio aos desempregados de longa duração sofreu uma descida de 12,6% comparativamente ao mês anterior, integrando 2.752 indivíduos nesta medida, ou seja, menos 397 indivíduos do que no mês anterior.
Numa análise por sexo, observou-se uma diminuição de 9,7% do número de mulheres com prestações de desemprego e de 19,1% do número de homens desempregados face ao mesmo período do ano anterior.
Por grupos etários, o decréscimo é generalizado mas mais acentuado entre os 45 e 54 anos (menos 19%) e entre 35 e 44 anos (13,8%).
O valor médio das prestações de desemprego processadas em agosto foi de 465,22 euros, mais 0,8% que no mês anterior e mais 1,9% face ao período homólogo.
Segundo os últimos dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de desempregados inscritos nos centros de emprego foi de 418,2 mil pessoas em agosto.
LUSA