“Horrorizada com a morte de Alexei Navalny, galardoado com o Prémio Sakharov [do Parlamento Europeu para a liberdade de pensamento]. A Rússia tirou-lhe a liberdade e a vida, mas não a dignidade”, escreveu Metsola, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).
“O mundo perdeu um lutador cuja coragem ecoará através de gerações”, acrescentou a líder da assembleia europeia, vincando que “a sua luta pela democracia continua a existir”.
Apesar de a porta-voz de Alexei Navalny ter indicado não ter qualquer confirmação sobre a morte, que foi noticiada pela agência russa TASS, a responsável adiantou que os seus “pensamentos estão com a mulher e filhos” do opositor russo.
O líder da oposição russa, Alexei Navalny, morreu hoje na prisão, noticiou a agência estatal russa TASS.
Os Serviços Prisionais Federais (FSIN) informaram num comunicado que Navalny se sentiu mal após uma caminhada e perdeu a consciência.
“Em 16 de fevereiro de 2024, no centro penitenciário n.º 3, o prisioneiro Navalny A.A. sentiu-se mal depois de uma caminhada”, disse o serviço federal prisional.
Uma ambulância chegou para tentar reanimá-lo, mas Navalny morreu, acrescentou a mesma fonte.
“As causas da morte estão a ser apuradas”, acrescentou o FSIN da região ártica de Yamal-Nenets, onde se situa a colónia penal onde Navalny cumpria uma pena de 19 anos de prisão.
Alexei Anatolievitch Navalny, 47 anos, era o principal opositor do regime do Presidente russo, Vladimir Putin.
Lusa