Peterhansel gastou 3:54.40 horas para cumprir os 463 quilómetros cronometrados entre Al Henakiyah a Al Duwadimi, na Arábia Saudita, batendo o segundo classificado, o compatriota Sébastien Loeb (BRX), por 29 segundos, com o norte-americano Seth Quintero (Toyota) em terceiro, a 3.11 minutos.
Este foi o 50.º triunfo de Peterhansel no Dakar, igualando Ari Vatanen no topo da lista dos mais vitoriosos na história do rali, ele que detém o recorde de 14 triunfos na geral na prova (seis em motas e oito em automóveis).
Com a prestação de hoje, Peterhansel recuperou 17.15 dos minutos perdidos na véspera para o líder, o espanhol Carlos Sainz (Audi), que mantém o comando da prova nas quatro rodas.
Sainz foi hoje o oitavo classificado mas ainda tem 1.51 minutos de vantagem sobre o saudita Yazeed Al-Rajhi (Toyota), que hoje foi quinto, e 4.17 sobre Loeb. O qatari Nasser Al-Attiyah (BRX) partiu uma barra de direção e é apenas sétimo classificado na geral, a 12.06 minutos.
Nas motas, a vitória ficou para o chileno José Ignacio Cornejo (Honda), que gastou 4:24.17 horas e deixou o segundo classificado, o argentino Luciano Benavides (Husqvarna), a 5.59 minutos. O chileno Pablo Quintanilla (KTM) foi terceiro, a 6.12.
O luso-germânico Sebastian Bühler (Hero) foi quarto classificado, a 6.47 minutos do vencedor. Rui Gonçalves (Sherco) foi 13.º, com António Maio (Yamaha) a chegar em 15.º. Mário Patrão (Honda) foi o 40.º e venceu novamente entre os veteranos.
Na geral, o piloto do Botswana Ross Branch (Hero) segurou o comando, com 2.55 minutos de vantagem sobre Cornejo, piloto da Honda gerida pelo português Ruben Faria, que coloca três representantes nos quatro primeiros lugares.
O norte-americano Ricky Brabec (Honda) é o terceiro, a 7.15 minutos, com o chileno Pablo Quintanilla (Honda) em quarto, a 15.20.
Bühler é 14.º, Rui Gonçalves o 17.º e António Maio 26.º.
Nos SSV, João Ferreira (Can Am) foi quarto classificado, a 2.28 minutos do vencedor, o brasileiro Rodrigo Varela (BBR), recuperando algum do tempo perdido na véspera devido a três furos. Fausto Mota, que navega o brasileiro Cristiano Batista (Can Am), terminou logo atrás, no quinto lugar.
Na segunda-feira, disputa-se a terceira etapa, entre Al Dwadimi e Al Salamiya, com 438 quilómetros cronometrados.