A relação entre as receitas e despesas das operações não financeiras, que corresponde ao rácio em percentagem entre a primeira e a segunda variáveis, revela um valor de 93,4% em 2021 (-9,1 p.p. em comparação com 2020). No ano em análise, o Porto Moniz apresentava a relação entre as receitas e despesas mais elevada (117,2%), seguido do Porto Santo (101,5%) e São Vicente (100,1%). Em sentido oposto, Machico (83,5%), Ribeira Brava (86,1%) e Santa Cruz (86,9%) surgiam com os rácios mais baixos entre receitas e despesas.
O peso dos impostos nas receitas das operações não financeiras diminuiu entre 2020 e 2021, de 29,7% para 28,1%, respetivamente. Para este indicador também são os municípios de maior dimensão que apresentam rácios mais altos, a par do Porto Santo. Assim, em Santa Cruz o peso foi de 34,6% (40,7% em 2020) e no Funchal de 33,6% (38,2% no ano anterior). Já o Porto Santo revela igualmente uma diminuição de 51,6% em 2020, para 46,3% em 2021.O Porto Moniz surge com o menor rácio (7,0% em 2021, 7,5% em 2020).
Outro indicador relevante é o das despesas com pessoal no total das despesas, que no ano em análise foi de 30,1% (34,3% em 2020). Em 2021, São Vicente apresentava o rácio inferior (15,5%) e Porto Santo, o superior (46,4%). As Câmaras Municipais de maior dimensão encontravam-se numa posição intermédia entre os 28,2% de Santa Cruz e os 35,2% do Funchal, com Câmara de Lobos a registar um peso das despesas com pessoal no total de despesas de 28,7%.