O valor médio da avaliação bancária aumentou 4,4% em junho, na comparação homóloga, para 1.112 euros/metro quadrado, informou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o último inquérito à avaliação bancária na habitação, no âmbito da concessão de crédito, o valor médio de avaliação bancária em Portugal fixou-se em 1.112 euros/m2, registando uma subida de 0,1% face a maio e um aumento de 4,4% na comparação com junho de 2016.
Os maiores crescimentos verificaram-se no Algarve (8%), Alentejo (5,4%) e Norte (5,3%), com a Região Autónoma da Madeira a registar o menor crescimento, com 1,9%.
A variação em cadeia de 0,1% foi justificada pelo aumento de 0,6% no segmento moradias, enquanto nos apartamentos o valor da avaliação bancária desceu 0,3%.
Nos apartamentos, o valor médio em junho foi de 1.158 euros/m2, refletindo uma descida de 3 euros face a maio, com os Açores e o Algarve a mostrarem os maiores acréscimos (2,4% para 1.135 euros/m2 e 0,7% para 1.387 euros/m2 respetivamente).
Face a junho de 2016, o valor médio de avaliação dos apartamentos aumentou 4,8%, tendo o Algarve e os Açores novamente protagonizado variações mais expressivas de 8,8% e 8,6% (112 e 90 euros/m2), respetivamente.
Para os T2 o valor médio por metro quadrado foi de 1.153 euros, e nos T3 o valor foi de 1.092 euros/m2.
Nas moradias, o valor médio fixou-se em 1.035 euros/m2 em junho, um valor 6 euros/m2 (0,6%) superior ao observado em maio, enquanto em termos homólogos, o valor médio aumentou 4,3%, o que compara com o crescimento de 4,8% verificado em maio.
As moradias de tipologia T3 e T4 registaram valores médios de avaliação de 1.006 euros/m2 e de 1.058 euros/m2.
Em junho, Algarve, Lisboa, Madeira, e Alentejo, apresentaram valores de avaliação bancária superiores à média nacional, acrescentou o INE.
LUSA