Em comunicado, o ministério afirmou que a decisão é motivada, entre outros fatores, pela intenção de estabilizar o mercado automóvel, uma vez que os carros elétricos continuam a ser mais caros do que os veículos tradicionais.
“As políticas de redução e isenção de impostos para os consumidores vão ajudar a orientar as expectativas das empresas e a estabilizar e expandir o consumo de veículos elétricos”, indicou o documento.
Em junho passado, as autoridades chinesas anunciaram um regime de incentivos fiscais de 520 mil milhões de yuans (67,892 mil milhões de euros) para o setor dos veículos elétricos, até 2027, encorajando as marcas chinesas a olharem também para os mercados externos.
Ao abrigo do programa, os compradores vão ficar isentos do pagamento de impostos na compra de carros elétricos até um máximo de 30.000 yuan (3.917 euros) em 2024 e 2025, enquanto em 2026 e 2027 pagarão apenas metade do imposto total.
Pequim anunciou pela primeira vez este tipo de incentivos para os veículos elétricos em 2014, e já os tinha prolongado em 2017, 2020 e 2022.
No ano passado, foram vendidos na China quase seis milhões de carros elétricos, mais do que em todos os outros países do mundo juntos.
A dimensão do mercado chinês propiciou a ascensão de marcas locais, incluindo a BYD, NIO ou Xpeng, que ameaçam agora o ‘status quo’ de uma indústria dominada há décadas pelas construtoras alemãs, japonesas e norte-americanas.